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Mostrando postagens de abril, 2014

TEXTOS PARA O TERCEIRO ANO DO CIEP 331

Pessoas fofas da 3001 – CIEP 331 , divirtam-se: TEXTO 01 : Descobrimento – Mário de Andrade              Abancado à escrivaninha  em São Paulo             Na minha casa da Rua Lopes Chaves             De supetão senti um friúme por dentro.             Fiquei trêmulo, muito comovido             Com o livro palerma olhando pra mim.             Não vê que me lembrei que lá no norte, meu Deus! Muito longe de mim             Na escuridão ativa da noite que caiu             Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,             Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,             Faz pouco se deitou, está dormindo.             Esse homem é brasileiro que nem eu. TEXTO 02 : Sampa – Caetano Veloso             Alguma coisa acontece no meu coração             que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João             é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi             da dura poesia concreta de tuas esquinas    

MATERIAL PARA O SEGUNDO ANO DO CIEP 331

Noite de Almirante - Machado de Assis Deolindo Venta-Grande (era uma alcunha de bordo) saiu do arsenal de marinha e  se enfiou pela rua de Bragança. Batiam três horas da tarde. Era a fina flor dos marujos e, de mais, levava um grande ar de felicidade nos olhos. A corveta dele voltou de uma longa viagem de instrução, e Deolindo veio à terra tão depressa alcançou licença. Os companheiros disseram-lhe, rindo: - Ah! Venta-Grande! Que noite de almirante vai você passar! ceia, viola e os braços de Genoveva. Colozinho de Genoveva... Deolindo sorriu. Era assim mesmo, uma noite de almirante, como eles dizem, uma dessas grandes noites de almirante que o esperava em terra. Começara a paixão três meses antes de sair a corveta. Chamava-se Genoveva, caboclinha de vinte anos, esperta, olho negro e atrevido. Encontraram-se em casa de terceiro e ficaram morrendo um pelo outro, a tal ponto que estiveram prestes a dar uma cabeçada, ele deixaria o serviço e ela o acompanharia para a vila mais recô

PARA AS TURMAS DE PRIMEIRO ANO DO NATÁLIO

Pessoinhas queridas, por uma questão de economia de papel, a melhor alternativa é copiar e colar esses textos no word antes de imprimi-los. CANTIGAS TROVADORESCAS TEXTO 01 – cantiga de amor - da época – DOM DINIS Você me proibiu, senhora, / de que lhe dissesse qualquer coisa                           sobre o quanto morro por sua causa. / Mas então me diga,                   Por Deus, Senhora: a quem falarei / o quanto sofro e já sofri por você                              senão a você mesma?                                       Ou a quem direi o meu amor / se eu não o disser a você? Mas dizê-lo também não adianta. / Sofro tanto de amor por você. Se eu não lhe falar sobre isso / Como saberá o que sinto? Ou a quem direi o sofrimento/ que me faz sofrer, se eu não for dizê-lo a você? / Diga-me: o que faço? E, assim, se Deus lhe perdoa, / coita do meu coração,                                            a quem direi o meu amor?