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Mostrando postagens de julho, 2020

PRÉ-MODERNISMO: MONTEIRO LOBATO E LIMA BARRETO

MONTEIRO LOBATO (1882 - 1948): o moderno antimodernista.             Foi um dos escritores brasileiros de maior prestígio, graças a sua atuação como intelectual polêmico e autor de histórias infantis.             Sua ação, além do círculo literário, estende-se também ao plano da luta política e social. Moralista e doutrinador, aspirava ao progresso material e mental do povo brasileiro. Com sua personagem Jeca Tatu, por exemplo - um típico caipira acomodado e miserável do interior paulista - Lobato critica a face de um Brasil agrário, atrasado e ignorante, cheio de vícios e vermes. Seu ideal de país era um Brasil moderno, estimulado pela ciência e pelo progresso.             Com a publicação de O Escândalo do Petróleo(1936) denuncia o jogo de interesses que envolve a extração do petróleo e o envolvimento das autoridades brasileiras com os interesses internacionais. Em 1941, já durante a ditadura de Vargas, foi preso por ataques ao governo, provocando uma grande comoção no país in

O CLASSICISMO PORTUGUÊS

CLASSICISMO: 1527 – 1580 / PORTUGAL             A literatura renascentista caracteriza-se por imitar as obras de escritores da Antiguidade Clássica greco-latina; por isso é chamada de Classicismo.             Assim, o Classicismo do século XVI é a expressão literária de um movimento mais amplo, o Renascimento, que envolveu as artes, a ciência e a cultura em geral.             Luiz Vaz de Camões é o poeta que melhor traduziu os anseios do homem português renascentista; é autor de Os Lusíadas , epopeia   que narra os feitos heróicos dos portugueses (lusos), que, liderados por Vasco da Gama, lançaram-se ao mar numa época em que ainda se acreditava em monstros marinhos e abismos.             As epopéias greco-latinas apresentam um herói, cuja força e coragem aproximam-no dos deuses. Esse herói centraliza completamente as ações da narrativa, cujo objetivo é, unicamente, destacar suas qualidades. No caso de Os Lusíadas, o herói é todo o povo português, representado, na viagem, p

O ROMANTISMO

O ROMANTISMO NA LITERATURA             Fala-se no fim do romantismo, todavia apesar dos jovens terem inventado o verbo “ficar”, que contraria todas as normas românticas tradicionais, o escritor moderno Marcos Rey expressa, de uma forma divertida, uma opinião diferente:             “...não é impossível o retorno do romantismo ainda neste século. Há algumas evidências assinalando mudanças. Aumentou, inexplicavelmente, em todo o globo, o número de casamentos. Um novo tipo de   radar localizou algumas virgens maiores de 18 anos em diversos países. As doceiras andam felizes com os pedidos de bolos de noiva. O soneto está de volta. Quem diria! E também a coladinha... refiro-me à dança de rosto colado, pele sobre pele, respiração sincopada, quando as orquestras, mesmo com o salão lotado, tocavam só para dois.”   O tipo de romantismo a que se refere o escritor não é a mesma coisa que o Romantismo na arte. Este também está relacionado aos sentimentos, entretanto foi muito mais que isso.